sábado, 29 de março de 2008

Ante-salas da saída

Amigo!
Tem uma corda enroscada em seu pescoço, não consigo ver a ponta...
Ou aguém puxa ou o chão se abre.
Sugiro, por que gosto de você, que deixe uma carta e faça um último pedido.
Mas se quiser fazer de um jeito despreocupado com o figurino, então anda, corre, foge, desapareça dessa passarela adornada do mundo onde o perfeito é ser fiel aos padrões.
Neste lugar traiçoeiro só tem vez quem usa as armas do vilão,
Magia do amor, só se for pra lá... no cais da imaginação.
A beleza da mentira é ser má,
e a candura não teria a sua se não fosse por ela.
Realidade, quando for, além de umas cervejas...
Pois sóbrio não é estar são.
De um pulo faço a transição de texto corrido para poesia escarrada, perdoem a inabilidade e os erros, é que tenho um problema em seguir regras e sem querer crio minha própria regra fraca anarquista, meu mundo num mundo que não parece meu.
O 'você-lírico' soa patético e infantil,
meus sentimentos são lágrimas que não caem,
versos são como portas...que levam à ante-salas da saída.
quem conhece a saída?
Amigo!
Não havia percebido até você olhar estranho para mim, como uma cobra no meu pescoço, também tem uma corda...
Devo fazer um pedido?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Fantasminha camarada

Amor para todos que apreciam dizer que amam.
Quem é idiota a ponto de não saber o que o é?
Se ele é tudo e é raro...
Olho para o lado e o vejo caminhado na vizinhança,
acenando, fantasmagórico.
Se o amor existiu, já morreu. Foi morto.
O que vejo hoje é preocupação e intenção de amar.
ar, que sufoco,
oco, o sentimento,
lento, o despertar.
E chato, esse texto.
Abraço!

sábado, 15 de março de 2008

Reticências...

É bom quando eu não tenho que...
Por mais que eu saiba e todos não saibam,
O que acontece é...
Estamos falando e nos enchendo de mentiras,
Enquanto idealizamos amores e amigos,
Quanto tempo até...
Quando o tempo vai abrir?
De tempos em tempos perdemos mais tempo.
Mas isso só acontece porque...
Não sei, em alguns momentos vejo fosco.
Mas isso é culpa da...
Embora, agora, fora de questão esteja,
Insisto no risco de pensar que é...

domingo, 9 de março de 2008

Caquis e abraços

O que tem de bom no mundo das pessoas capa-de-revista, que não aqui no mundo dos simples?O anônimo é, e porque não, uma vantagem, uma estratégia de paz. Eu também gostaria de ser top, pop, qualquer coisa a lot.Gostaria, ria e rio muito quando penso gostar de como gosto. Confesso aqui, do que gosto pouco sei, nem sei mesmo se gosto.O gosto das coisas pode enganar, e alguns apreciam a mentira.Eu quero acreditar que gosto do que digo gostar.Para descomplicar, eu gosto. E durmo noites sabendo disso.E tem momentos, que as noites são mais escuras.Um drama de ignorância admitida, plena irresponsabilidade sentimental, versos vagabundos, noturno lirismo antes caísse em ostracismo, antes não...Depois se vê. É certo que no dia-feira estarei no controle, diagramando com competência a revista que não é famosa. E vou saber conjugar meu gostar de caqui e abraços. Por enquanto, sigilo, por favor.

sábado, 1 de março de 2008

Que bom que temos você

Um estava num canto, outros dois noutro. Uma dezena ou menos.
Certo é que não estávamos juntos. Tem um meio quê de ficção e outra metade de atração. Alguma conexão que não vou explicar, eu não saberia também.
Um recado ou um grito, e nós atendemos ao chamado. É hora de se reunir. Já é tempo de não perdermos mais tempo. Os rapazes e as meninas com novidades e com estórias para recordar também. E pelo menos nesse dia está quase tudo bem. Antes de ir embora, lembrar de agradecer, da maneira que lhe convém. Mas deixe-a saber: que bom que temos você.


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