domingo, 24 de agosto de 2008

Bandeirolas e explicações!

Bandeirolas de São João enfeitam as ruas. São João, que é bom, já acabou.
Bandeirolas coloridas enfeitam as curvas de algumas pessoas. Gente, que é necessário, está suspeito demais.
E, por fim, bandeirolas encardidas e rasgadas não enfeitam o ninho de toda essa confusão.

Ah bom, o Bife esteve - e acredito que ainda está - de férias. Ando meio sem paciência.
Os blogs que geralmente leio, também não estou lendo mais. Tudo por que estou sem paciência, como já disse!

Quando eu voltar, vocês saberão.
Talvez, esse mini-post que precede essa explicação já seja um indício de retorno, não sei.
Abraço!

sábado, 17 de maio de 2008

Ironicamente, sal.

Pensar nas coisas, julgar.
Conjugar e errar.
Ter pesadelos, suposições, invenções e crenças.
Mas nunca alcançar o céu somente por estar olhando para ele.
Congelar momentos. Conservá-los com sal.
Nunca se esquecendo que é necessário energia também.
Pura, renovável... improvável mas não impossível.
"Incrível, porém crível."

Tudo isto, ironicamente, no cenário de um jogo.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Mas pouco converso com minha vó!

Aqui com meus pensamentos nem tão puros, nem tão sujos,
usando meu velho túnel de fuga. Eu mesmo cavei.
lamentando a fugacidade das coisas, percebendo a fixação de outras,
ouvindo música do tempo da minha vó e do meu tempo, tempo.
Este é o meu tempo. Imbecilidade, mas não só! Não sei tanto do tempo de outros também.
Como diria o trunfo do xadrez: "pare o mundo que eu quero descer".

Fugir, ir embora, "se sair".
Não me orgulho, não me julgue.
Te apetece saber que ainda guardo minha reserva de fé?
Cá em meu canto, pensando, considero múltiplas as alternativas,
por que sou feito de muitos sentimentos.
No outro lado da rua, porém, mora a dúvida (é tão certa a dúvida)

Na escada, descascando uma laranja de supermercado,
a cabeça noutro universo, o sangue do corte ainda na mesma escada.
tenho trabalho pra fazer, ainda tenho que estudar. Lavar os pratos, não posso me esquecer!

Enfim.

domingo, 13 de abril de 2008

Escarafunchando para desconfundir

Acabou. Passou rápido o que chegou sem querer.
Eu pensei que era aquilo que não sentia a muito tempo, mas percebi que ainda não é hora. Ora, nem sei quando será e assim tá bom.
Levanto e caio, parece sono.
O importante é não deixar a "peteca" cair. Não é assim que se fala?
Minha sala de gritos num eco constante. Mas, todos devem ser assim, não? Não?
Nem sei... às vezes parece que levo tudo como num rascunho de uma redação de colégio e não vejo também onde está o erro.
Tudo codificado e quando estou muito alegre me parece ter uma venda tapando minha visão.
É que não quero sentido nas coisas mas sempre o busco...
Seria bom um único dia só a coçar o saco, fumando e bebendo deitado no sofá e não pensando em nada que esteja a mais de três metros de distância de mim.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

'Aquele' em que o deboche não tem fim

São todos pirados meu bem, acho que sabemos mais que eles/
Estão ocupados demais, pois querem aparecer/
Mas nós somos soltos, temos em comum a necessidade de se redescobrir todos os dias/
Temos a vantagem de entender quando é ficção e quando é mentira/
Aqui, procuro nos gestos algo delatável. Nas palavras cuspidas, significado/
Zumbi, zombaria. Só podem estar brincando, o deboche não tem fim/
E sempre que volto para casa posso pensar melhor no dia/
Minha mente absorta, adivinha? Você.

terça-feira, 1 de abril de 2008

O melhor entre os melhores

Pessoas, meio, caras, perguntas, bobas, cretinas, ruins, lástima, palavrão, fingimento, só lamento, sem porto, buraco no barco, casa de máquinas em pane, mecanismo debilitado, fraqueza, chateação, pouco caso, por pouco, dúvida, mais lástima e tesão, sem ter, esperança, quem e quando, e o mais espantoso, saudade, mas que porra.

sábado, 29 de março de 2008

Ante-salas da saída

Amigo!
Tem uma corda enroscada em seu pescoço, não consigo ver a ponta...
Ou aguém puxa ou o chão se abre.
Sugiro, por que gosto de você, que deixe uma carta e faça um último pedido.
Mas se quiser fazer de um jeito despreocupado com o figurino, então anda, corre, foge, desapareça dessa passarela adornada do mundo onde o perfeito é ser fiel aos padrões.
Neste lugar traiçoeiro só tem vez quem usa as armas do vilão,
Magia do amor, só se for pra lá... no cais da imaginação.
A beleza da mentira é ser má,
e a candura não teria a sua se não fosse por ela.
Realidade, quando for, além de umas cervejas...
Pois sóbrio não é estar são.
De um pulo faço a transição de texto corrido para poesia escarrada, perdoem a inabilidade e os erros, é que tenho um problema em seguir regras e sem querer crio minha própria regra fraca anarquista, meu mundo num mundo que não parece meu.
O 'você-lírico' soa patético e infantil,
meus sentimentos são lágrimas que não caem,
versos são como portas...que levam à ante-salas da saída.
quem conhece a saída?
Amigo!
Não havia percebido até você olhar estranho para mim, como uma cobra no meu pescoço, também tem uma corda...
Devo fazer um pedido?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Fantasminha camarada

Amor para todos que apreciam dizer que amam.
Quem é idiota a ponto de não saber o que o é?
Se ele é tudo e é raro...
Olho para o lado e o vejo caminhado na vizinhança,
acenando, fantasmagórico.
Se o amor existiu, já morreu. Foi morto.
O que vejo hoje é preocupação e intenção de amar.
ar, que sufoco,
oco, o sentimento,
lento, o despertar.
E chato, esse texto.
Abraço!

sábado, 15 de março de 2008

Reticências...

É bom quando eu não tenho que...
Por mais que eu saiba e todos não saibam,
O que acontece é...
Estamos falando e nos enchendo de mentiras,
Enquanto idealizamos amores e amigos,
Quanto tempo até...
Quando o tempo vai abrir?
De tempos em tempos perdemos mais tempo.
Mas isso só acontece porque...
Não sei, em alguns momentos vejo fosco.
Mas isso é culpa da...
Embora, agora, fora de questão esteja,
Insisto no risco de pensar que é...

domingo, 9 de março de 2008

Caquis e abraços

O que tem de bom no mundo das pessoas capa-de-revista, que não aqui no mundo dos simples?O anônimo é, e porque não, uma vantagem, uma estratégia de paz. Eu também gostaria de ser top, pop, qualquer coisa a lot.Gostaria, ria e rio muito quando penso gostar de como gosto. Confesso aqui, do que gosto pouco sei, nem sei mesmo se gosto.O gosto das coisas pode enganar, e alguns apreciam a mentira.Eu quero acreditar que gosto do que digo gostar.Para descomplicar, eu gosto. E durmo noites sabendo disso.E tem momentos, que as noites são mais escuras.Um drama de ignorância admitida, plena irresponsabilidade sentimental, versos vagabundos, noturno lirismo antes caísse em ostracismo, antes não...Depois se vê. É certo que no dia-feira estarei no controle, diagramando com competência a revista que não é famosa. E vou saber conjugar meu gostar de caqui e abraços. Por enquanto, sigilo, por favor.

sábado, 1 de março de 2008

Que bom que temos você

Um estava num canto, outros dois noutro. Uma dezena ou menos.
Certo é que não estávamos juntos. Tem um meio quê de ficção e outra metade de atração. Alguma conexão que não vou explicar, eu não saberia também.
Um recado ou um grito, e nós atendemos ao chamado. É hora de se reunir. Já é tempo de não perdermos mais tempo. Os rapazes e as meninas com novidades e com estórias para recordar também. E pelo menos nesse dia está quase tudo bem. Antes de ir embora, lembrar de agradecer, da maneira que lhe convém. Mas deixe-a saber: que bom que temos você.


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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Momentânea inspiração

Ela disse que está faltando amor. Tantos meios para se chegar até ele, mesmo que eu nunca tenha chegado lá, ouço comentarem os caminhos, os atalhos. Eu só conheço os desvios. Faz tempo que viajo nessa turnê, e o que me falta, por Deus, não é o amor. O que me preocupa, é a gasolina. O combustível não se renova, isso não é novo...
Ao redor vejo, ouço e me esbarro com corredores. Eles correm e correm, não param para quase nada. Eu não preciso perguntar aonde eles pretendem chegar: ninguém quer estar sozinho. A idéia crua na minha cabeça, começa a fritar e respingar gotas de óleo na pele. Que eu estou fazendo aqui sentado?


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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Algumas poucas rimas

Comecei a pensar que sabia, fiquei bêbado de sabedoria,
Vomitei palavras e mais palavras,
Depois da ressaca de ego que durou bons dias,
Percebo a imensurável ignorância em que me afogo,
Quase sempre em cima do muro, fingindo uma imparcialidade,
Ouvindo roque só pra me libertar,
E fugindo do dominante pagode, e da pegada do arrocha.
Sendo neutro quanto ao regionalismo
E criticando tudo a frente,
“Que sujeito chato sou eu que não acha nada engraçado”,
Nesse mundo estou para Harlequim,
Mas quando vai aparecer alguém para me fazer sorrir?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tentativa um de discagem... conectado.

Sentado no laboratório diante à máquina, com sede e com fome, não consigo pensar como eu pensava. Ou mesmo como penso quando estou deitado ouvindo música ou andando por aí deixando que o sol de fim de tarde conforte minha pele.

Um pouco de mim sabe que a perda é opcional, sabe que “controle” sugere uma rebeldia. Esse fragmento que ouço quando quero é inteligente, simples e visa futuro. Mas, nessa nova guerra o “inimigo” tem espaço e poder de sedução. Braços fortes, longas pernas finas. O que tenho de fraqueza, meu algoz é potente. O tirano oponente, rival ardiloso, é o medo que não se esconde na região do meu próprio crânio.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Dominó (sem efeito)

Estou no meu lugar, no que julgo sem certeza absoluta, ser a minha casa.
Amanhã posso fretar os móveis para outra extremidade, hoje apenas sento no sofá e admiro a capacidade que nós temos de achar que está tudo muito bem. Ontem, eu pensei nisso também. Alfa, omega, começo e fim, e o agora sendo coadjuvante de fantasmas e ilusões?
Entende o que quero dizer?
É muita maluquice venerar nossos ídolos, é insano esse tormento de ser mais uma peça de dominó. Seguir frases e permanecer firmemente com os pés estacados no chão, cantar músicas e não conversar com as pessoas.
Ter dúvidas e travar uma guerra sozinho contra um exército.
Alguns de nós adotam o estilo "bad boy" e continuam sem se importar. Outros choram e se abrem, para pessoas que talvez nem queiram essa tarefa.
E outros, escrevem. Esses... são os mais perdidos.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Esse 'broco' é da minha casa?! É, meu Senhor? É?

Aos despercebidos pedreiros que falam "broco", as abelhas operárias que sequer tem uma rainha, a nação evoluída da qual ainda não conhecemos, ao preto que é ladrão e ao branco que é filho legítimo de Deus, as putas que vendem abrigo à paus duros malvados, pervertidos como todos não deveriam ter medo de o ser, ao meu brother que daria a vida por mim e a minha vida que talvez não valha isso, as bichas que desafiam as leis divinas de união e provocam hora risadas, ora raiva e nojo daqueles que por um motivo óbvio são muito melhores do que ‘elas’, aos livros que são roubados da biblioteca pública e não cumprem sua missão, à música que sendo boa ou não nós aceitamos regados a cerveja superfaturada de certos festivais, e essas poucas coisas somadas à tudo mais que você puder imaginar são então o mecanismo desse lugar que é a nossa casa e por isso a modificamos (para o bem ou para o mal) da forma que bem entendermos.
Respeito tudo isso, odeio tudo isso, não sei se o correto é ‘isto’ ou ‘isso’, mas vocês por acaso sabem de fato o que é o certo e o errado?
Aos meus semelhantes dos quais busco desesperadamente diferenças: "AQUI" pra vocês!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O ânus da sociedade

Às vezes um sentimento, sem muita explicação, lhe toma o domínio de assalto numa via perigosa: a linha da sociabilidade. Eis uma rota esburacada repleta de curvas traiçoeiras e com nenhuma placa, nada.
E a iluminação não há. E o ar que se respira, nossa, que ar...
Todo toque é calculado nessa terra de engenheiros, formados onde mesmo? Talvez hoje seja o dia em que abro mão do diálogo e dispenso comentários, são tantos! Só por um dia vamos calar a merda dessa boca e celebrar o silêncio. Porque este, nos poupa de nós mesmos, por vezes.
Acredito no futuro, e o mais importante, acredito no presente. Por este mesmo motivo se por acaso você disparar palavras bem em mim, eu vou cair morto, para você. Mas o importante é que estou aqui, e mesmo que me esqueça disso algumas vezes, tenho a mesma altura que vocês.
Estou na estrada. Por quanto tempo?